quarta-feira, 26 de março de 2008

O tempo convidava á lareira

Foi uma Páscoa triste que encontrei na minha terra.

O vento gélido que se fazia sentir, aliado ao pouco sol existente fez com que Valada parecesse ainda mais triste.

Salvou-se o Tejo, que foi presenteado com Lua cheia e com a maré nocturna bailou, desenhando nas suas águas pelo do luar que atravessava as nuvens recortes de rara beleza. Se juntarmos a esta dança os veleiros que pela Páscoa teimam em criar uma tradição que nos alegra, deslumbra e premeia, estão criadas todas as condições para que possamos eleger a nossa terra como uma das Rainhas do Tejo.
Salvou-se a Sexta-Feira Santa onde o número de visitantes veio alegrar e colorir Valada dando-lhe um dinamismo a que vamos estando habituados sempre que existem eventos e são atempadamente divulgados.
Foi sol de pouca dura, de tal modo que, não havendo sábado sem sol,este apareceu tarde e a más horas e a chuva que então caiu fez com que o dia parecesse ainda mais triste.
Senão fosse açorda de sável ao almoço, comida em companhia de um casal amigo então o dia ia de mal a pior.
A culminar esta tristeza também o meu Sporting não ajudou ou será que a tristeza foi por isso mesmo?
Domingo foi mais quente mas ainda assim éramos poucos e como teimam em demorar as obras no largo sempre deu para nos juntar-mos na critica aos aspectos menos felizes de um trabalho que vai ficar bonito quando concluído mas que deixa a desejar nos pormenores.
Nem tudo foi mau, pois que lá em casa a família reuniu mais uma vez e nos deliciá-mos com uma bela feijoada de chocos que embora fuja da tradição estava uma maravilha e pudemos rever os rebentos mais novos da família que tal como a feijoada estavam no ponto.
Agora voltamos ao trabalho pelo menos alguns e por isso a quem interessar bom trabalho aos outros bom lazer.
José Isidro

quarta-feira, 19 de março de 2008

Páscoa tempo para a esperança

Se existe algo parecido com a ressurreição, que se renova em cada Páscoa e aos crentes dá novo alento nestes tempos dificeis, esse algo tem o nome de R.F.C.V..
Com todas as dificuldades emergentes de uma terra pequena, pobre e desertificada é este Clube o baluarte do querer e do sentir das gentes da borda d`agua que nos leva em cada ano a tentar por de pé mais um campeonato na esperança de victórias que são importantes mas que têm importância quanto baste.
A renovação do relvado é prioridade para nos permitir disputar em nossa casa o 33º Campeonato Distrital da Inatel de Santarém.
Parece pouco em 85 anos de história do Ribatejano mas quem o acompanha de perto tem a noção qe tal como a ressurreição todos os anos tem acontecido um pequeno milagre que só tem sido possivel graças a generozidade de alguns e o trabalho de outros.
Pàscoa Feliz